INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A CIDADE DE EUGENÓPOLIS
(resumo histórico e geográfico)
Localizada na zona da mata
mineira Eugenópolis teve sua colonização iniciada por volta do ano de 1817, quando bandeirantes e aventureiros instalados em São Paulo do Murihaé, (atual cidade de
Muriaé), embrenharam-se pela região explorando a colheita de poaia, uma planta
abundante na região e de grande valor comercial eis que usada com fins
medicinais. A região era habitada originariamente por índios Puris.
Originado da Fazenda São Manoel, o Distrito de São Sebastião da Mata foi elevado a Vila em 1891, criando-se o Município
que recebeu o nome de São Manoel. Em 1943
teve alterado o nome para Eugenópolis, em homenagem ao Emancipador o Coronel
Luiz Eugênio Monteiro de Barros.
A criação do município se deu através do Decreto nº 413 de 9 de março de 1891, assinado pelo então vice governador Desembargador Frederico Augusto Alvares da Silva. Logo em seguida, no dia 2 de abril O Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros foi nomeado Presidente do Conselho de Intendência do Município assumindo o governo.
A instalação Solene da Vila com categoria de municipio se deu no dia 03 de maio de 1891 em solenidade da Câmara Municipal onde tomou posse o conselho de Intendência que governaria o município composto além do emancipador Luiz Eugênio Monteiro de Barros pelo Dr. Xisto Jorge dos Santos, Capitão Manoel Francisco de Miranda, Belisário Antônio de Carvalho e Juvenal Pinto de Souza Franco.
A câmara municipal teve sua primeira eleição determinada pelo governo estadual para o dia 31 de Janeiro de 1892, tendo os eleitos tomado posse em sessão solene no dia 07 de março do mesmo ano.
O primeiro Prefeito foi o Dr. Demerval Lyrio, que tomou posse em 24 de dezembro de 1930, após nomeação pelo então Governandor Olegário Maciel.
A criação da comarca é datada de 1948 através do Decreto nº 2904 do Governador do Estado e a instalação aconteceu em audiência especial no dia 15 de novembro de 1948, tomando posse como Juiz de Direito o Dr. Theóphilo Ferreira de Oliveira.
A criação do município se deu através do Decreto nº 413 de 9 de março de 1891, assinado pelo então vice governador Desembargador Frederico Augusto Alvares da Silva. Logo em seguida, no dia 2 de abril O Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros foi nomeado Presidente do Conselho de Intendência do Município assumindo o governo.
A instalação Solene da Vila com categoria de municipio se deu no dia 03 de maio de 1891 em solenidade da Câmara Municipal onde tomou posse o conselho de Intendência que governaria o município composto além do emancipador Luiz Eugênio Monteiro de Barros pelo Dr. Xisto Jorge dos Santos, Capitão Manoel Francisco de Miranda, Belisário Antônio de Carvalho e Juvenal Pinto de Souza Franco.
A câmara municipal teve sua primeira eleição determinada pelo governo estadual para o dia 31 de Janeiro de 1892, tendo os eleitos tomado posse em sessão solene no dia 07 de março do mesmo ano.
O primeiro Prefeito foi o Dr. Demerval Lyrio, que tomou posse em 24 de dezembro de 1930, após nomeação pelo então Governandor Olegário Maciel.
A criação da comarca é datada de 1948 através do Decreto nº 2904 do Governador do Estado e a instalação aconteceu em audiência especial no dia 15 de novembro de 1948, tomando posse como Juiz de Direito o Dr. Theóphilo Ferreira de Oliveira.
A cidade no fim do século XIX e
inicio do século XX teve sua economia baseada, na agricultura e pecuária. O município
foi grande produtor de arroz, milho, feijão mas teve no café sua principal fonte de riqueza. Aproveitando a grande escalada do café no mercado internacional no inicio do séc. passado, o município foi grande produtor e possuía várias fazendas que produziam e beneficiavam o produto que tinha destino certo, a exportação.
A economia local foi fortemente impulsionada pela contrução da estrada de ferro e a instalação da Estação Ferroviária, inaugurada em 23 de março de 1885, o que possibilitou o escoamento da produção local e a transito de mercadorias que abasteciam o comércio. O café do município era levado principalmente para o Rio de Janeiro e após estocado no porto daquela cidade era exportado.
A prosperidade financeira da cidade com a cultura do café colocou o município como um dos mais desenvolvidos na região. O comércio se desenvolveu e o município criou uma boa infra-estrutura pública. Destacam-se boas construções de prédios públicos e particulares. Na foto acima o prédio é o do Antigo Hotel comércio, que ficava de frente a Praça e próximo à Estação Ferroviária, demonstrando assim que existia um bom fluxo de pessoas na cidade.
Existem relatos históricos do uso de mão de obra escrava nas fazendas do município durante o séc XIX, mas apesar dos artefatos usados para o açoite e aprisionamento dos negros encontrados, poucos registros documentais existem possibilitando tão somente concluirmos que foi grande a sua importância econômica para o desenvolvimento do Município.
A cultura do café até a presente data tem grande importância na economia do município se mantendo forte na região de maior altitude onde se localizam os distritos de Pinhotiba, Queirozes e Alto Gavião. Mas a queda do preço do café nos anos 30 abriu espaço para a cultura do arroz, hoje decadente, e para a pecuária de corte e a produção de leite que mantiveram durante muitos anos a população rural.
A colonização do município se deu principalmente por descendentes de portugueses, que aqui se estabeleceram trazendo consigo escravos de origem africana (negros) e índios já civilizados. Também deve ser considerada a presença de imigrantes italianos e espanhóis. O elemento índio se manteve presente com os Puris que aqui habitavam.
A economia local foi fortemente impulsionada pela contrução da estrada de ferro e a instalação da Estação Ferroviária, inaugurada em 23 de março de 1885, o que possibilitou o escoamento da produção local e a transito de mercadorias que abasteciam o comércio. O café do município era levado principalmente para o Rio de Janeiro e após estocado no porto daquela cidade era exportado.
(fotos encontradas na internet com informação de que pertencem ao aquivo pessoal do Sr. Cleber Pereira Agostini Júnior) |
A prosperidade financeira da cidade com a cultura do café colocou o município como um dos mais desenvolvidos na região. O comércio se desenvolveu e o município criou uma boa infra-estrutura pública. Destacam-se boas construções de prédios públicos e particulares. Na foto acima o prédio é o do Antigo Hotel comércio, que ficava de frente a Praça e próximo à Estação Ferroviária, demonstrando assim que existia um bom fluxo de pessoas na cidade.
Existem relatos históricos do uso de mão de obra escrava nas fazendas do município durante o séc XIX, mas apesar dos artefatos usados para o açoite e aprisionamento dos negros encontrados, poucos registros documentais existem possibilitando tão somente concluirmos que foi grande a sua importância econômica para o desenvolvimento do Município.
A cultura do café até a presente data tem grande importância na economia do município se mantendo forte na região de maior altitude onde se localizam os distritos de Pinhotiba, Queirozes e Alto Gavião. Mas a queda do preço do café nos anos 30 abriu espaço para a cultura do arroz, hoje decadente, e para a pecuária de corte e a produção de leite que mantiveram durante muitos anos a população rural.
A colonização do município se deu principalmente por descendentes de portugueses, que aqui se estabeleceram trazendo consigo escravos de origem africana (negros) e índios já civilizados. Também deve ser considerada a presença de imigrantes italianos e espanhóis. O elemento índio se manteve presente com os Puris que aqui habitavam.
continua.... (ainda em construção)
Nenhum comentário:
Postar um comentário